quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Amizade








Membros do Conselho Editorial da Revista Sem Fronteiras



 
O Tempo
(Mario Quintana)

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Nunca é tarde...



ALMEIDA, Maria Olívia de. Nunca é tarde: coletânia de textos dos alunos da Faculdade Aberta à Terceira Fase da Vida. Santo André: SP, Centro Universitário de Santo André, 2001. p. 135.


A Benção, Papai.

Texto de Maria Palmira Canassa, 2001.
<lolinhacanassa@yahoo.com.br>

Gosto muito de ir para o interior passar férias. Quando vamos eu, meu marido, minha filha e netas é muito gostoso.
Na última vez que fomos, ficamos uns dias na cidade e depois fomos para o sítio, onde não havia luz nem água encanada. A noite era aquela escuridão!
             Numa noite, estávamos todos dormindo, eu ouvi um barulho, mas não sabia de onde vinha. Levantei-me bem devagarinho e fui apalpando as coisas da casa até que percebi que estava na cozinha.
            Percebi que estava apalpando uma pessoa e disse:
           - A benção, papai.
           Ele me respondeu:
           - Deus te abençõe, minha filha, mas eu não sou seu pai.


Referência

CANASSA, Maria Palmira. A benção, papai. In: ALMEIDA, Maria Olívia de. Nunca é tarde: coletânia de textos dos alunos da Faculdade Aberta à Terceira Fase da Vida. Santo André: SP, Centro Universitário de Santo André, 2001. p. 135.